'Nossa aposta é no diálogo e na negociação', diz Elmano de Freitas a três dias do início do tarifaço

  • 29/07/2025
(Foto: Reprodução)
'Brasil vai estar preparado para cuidar das suas empresas, seus trabalhadores', diz Haddad A três dias do início do tarifaço imposto por Donald Trump sobre as exportações brasileiras, a estratégia do Governo do Ceará é intensificar o diálogo e as negociações e garantir competitividade às empresas brasileiras caso a medida seja confirmada. ✅ Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp O governador do Ceará, Elmano de Freitas, representantes das federações da indústria e agricultura cearenses, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, se reuniram nesta terça-feira (29) para discutir o impacto das tarifas que os Estados Unidos podem impor sobre as exportações brasileiras a partir do dia 1° de agosto. LEIA TAMBÉM: Entenda por que o Ceará pode ser o estado mais afetado com tarifaço de Trump Haddad diz que governo dos EUA está 'aberto a conversar' sobre tarifaço "Nós entendemos que até dia 1º devemos intensificar o diálogo, intensificar a busca de negociação e a partir do dia 1º sabemos exatamente qual for o resultado desse diálogo nos próximos 3, 4 dias e aí estamos prontos para qualquer cenário que possa se apresentar.", disse o governador. Elmano de Freitas fala sobre como tarifaço afeta o Ceará. Reprodução/TV Verdes Mares O foco especial da conversa foi o Ceará, que tem mais da metade de suas exportações destinadas ao mercado americano. De acordo com Elmano, produtos como pescados, castanhas, cera de carnaúba e o aço são os mais prejudicados. O setor de pás eólicas também pode sofrer, especialmente no seu planejamento estratégico (entenda mais abaixo). 🔎🤔 Como as tarifas funcionam? Essencialmente, a taxação extra é aplicada diretamente no preço do produto vendido. Assim, o comprador americano, que antes adquiria um item, por exemplo, por US$ 100, passaria a pagar US$ 150. O produto taxado perde competitividade, o que pode fazer o importador americano deixar de comprar do Ceará, e as indústrias cearenses deixariam de vender para seu principal mercado. Governo acredita no diálogo Às vésperas de tarifaço, Lula diz esperar que Trump aja como "no mundo civilizado" O governador do Ceará disse que durante o encontro foi enfatizada a necessidade de intensificar o diálogo e as negociações com o governo americano para garantir alíquotas razoáveis nas transações comerciais. Um grupo de trabalho, composto por membros do governo estadual, federações da indústria e agricultura do Ceará, além do governo federal, foi estabelecido para acompanhar de perto a situação. A meta é estar preparado para adotar medidas que assegurem a competitividade das empresas brasileiras, especialmente as sediadas no Ceará, a partir de 1º de agosto. "Foi uma reunião importante para o vice-presidente ter as informações detalhadas de cada setor e também para nós podermos nos organizar melhor até dia 1º. Ao mesmo tempo que nós vendemos, nós compramos do mercado americano e, portanto, também viabilizar diálogo com os empresários americanos que possam sensibilizar o governo americano a termos uma tratativa adequada com o governo brasileiro", disse Elmano. Entenda como as tarifas de Trump impactam a economia do Brasil O governador do Ceará destacou que diversos setores seriam afetados, com particular preocupação para o pescado (o Ceará é o maior produtor do país, exportando 30% de sua produção para os Estados Unidos), além da cera de carnaúba, castanha de caju, granito e, a médio prazo, o setor de pás eólicas. "O mercado americano é muito importante, o aço do Ceará é importante, então a exportação é importante para os Estados Unidos, mas a alíquota já é de 50%, então tem um aspecto diferenciado. Nos preocupa mais outras questões de respeitar o aço no Brasil, não apenas no Ceará, e temos ainda produtos específicos como a cera de carnaúba, como a castanha de caju, que também temos preocupação, mas o pescado é uma preocupação importante no caso do Ceará", comentou Elmano. Pescados são o segundo produto cearense mais vendido para os EUA José Leomar/SVM A estratégia principal o governo até 1º de agosto é focar mesmo na negociação. O governador ressaltou que, neste momento, não deve anunciar planos de contingência específicos. No entanto, o grupo de trabalho está analisando cenários e possíveis medidas para cada um, caso as tarifas sejam aplicadas. "Eu acho que não é razoável anunciar a medida se a nossa aposta é no diálogo e na negociação, porque parece que você está dizendo que não está acreditando na negociação. Nós temos que colocar muita força, intensidade e boa vontade na negociação e estarmos prontos para os cenários. O cenário pode não ser de 50%, pode ser de 20, pode ser de 25, pode ser de 30. Nós não sabemos qual é o que de fato vai ser aplicado. Então, seria precipitado da nossa parte (anunciar plano de contingência)", afirmou o governador. Porto do Pecém é o principal ponto de escoamento das exportações do Ceará. Divulgação/Tatiana Fortes/Casa Civil Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

FONTE: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2025/07/29/nossa-aposta-e-no-dialogo-e-na-negociacao-diz-elmano-de-freitas-a-tres-dias-do-inicio-do-tarifaco.ghtml


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